DIA: 11 DE DEZEMBRO DE 2011
Para aqueles que querem a divisão do Pará:
A discussão sobre a mesma está vinculada à necessidade de uma melhor organização do espaço geográfico a partir de diferentes contextos econômicos, políticos, culturais e ambientais próprios do momento atual da nossa historia, a regionalização do espaço brasileiro entra novamente em discussão com a proposta de divisão do Pará em mais dois novos Estados, mas fiquem atentos, pois com essa consequente divisão territorial e de suas riquezas produzidas, entre os novos Estados de Tapajós, Carajás e o próprio Pará remanescente.
A discussão sobre a mesma está vinculada à necessidade de uma melhor organização do espaço geográfico a partir de diferentes contextos econômicos, políticos, culturais e ambientais próprios do momento atual da nossa historia, a regionalização do espaço brasileiro entra novamente em discussão com a proposta de divisão do Pará em mais dois novos Estados, mas fiquem atentos, pois com essa consequente divisão territorial e de suas riquezas produzidas, entre os novos Estados de Tapajós, Carajás e o próprio Pará remanescente.
Dentre os muitos discursos manifestados a favor dessa divisão, um deles é a busca por autonomia para os novos Estados que ficarão totalmente desvinculados da Capital (Belém), outra também citada pelos emancipacionistas é o melhor aproveitamento econômico das riquezas naturais ali disponíveis e a redução das desigualdades existentes entre a capital e regiões remotas do interior.
Para aqueles que são contra a divisão do Pará, o maior receio está na perda de quase 82% da atual área total e 45% do PIB, além de que, o governo federal terá que arcar com maiores gastos públicos devido as construções das novas estruturas governamentais dos Poderes Executivo, Legislativo e judiciário dos novos Estados recém criados, isto é sem contar com as novas unidades administrativas (municípios) que surgirão como sanguessugas das verbas liberadas pelo governo.
No contexto econômico, caso seja aprovada a Divisão proposta, Carajás será o Estado detentor da maior reserva de ferro do mundo, além de reservas de cobre e níquel, todas exploradas pela Mineradora VALE, que com o seu poder de empresa Transnacional de capital privado controlará absolutamente tudo. Enquanto que o Tapajós ficaria responsável pela polêmica Usina Hidrelétrica de Belo Monte, pela MRN (Mineração Rio do Norte - exploração da bauxita in-natura) e com o Caribe da Amazônia Alter-do- Chão. E o Pará pequeno será o chamado Pará Remanescente.
PENSE NISSO! E SE PERGUNTE, É ISSO QUE NÓS QUEREMOS PARA O PARÁ?
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